terça-feira, 24 de abril de 2012

Cerâmica pelo princípio do Kirigami

Kirigami aplicado a cerâmica

Kirigami aplicado a Cerâmica Ângelo César Meneghetti Na arte ocorre um fenômeno onde o artista usa a própria técnica para subvertê-la. Gosto do kirigami porque ele permite experimentar em outras áreas da bi e tridimensionalidade. Um dos problemas como a espacialidade não ocorre para o kirigami por este, em essência, trabalha o domínio da forma. Exemplificando alguns exemplos de formas podemos começar com a assimetria, a simetria axial e como exemplificados no vídeo simetrias de quatro, cinco, seis e oito eixos. Podemos laminar a argila e usa-la como pensamos o papel. Foi usado um papel que pode ser sulfite ou jornal como molde sobre a argila após ser prensada. Foi recordado as bordas do molde e a união das laterais foram feitas com água, barbutina e modeladas com as mãos. Depois da argila seca foi para o forno para formar a cerâmica. - as laminas podem ser padronizadas para uma espessura desejada de forma a otimizar a produção. - o uso do molde permite a replicabilidade que com alguns pequenos detalhes podem ser variados indefinidamente. - o molde não exige mão de obra especializada, uma pessoa pode ser treinada para produção. - a esmaltação permite variação de cores ou padrões desejados. - as laminas de argila respondem aos princípios do kirigami permitindo teorizar sobre a argila como se faz com o papel abrindo novas possibilidades de criação e produção. - a praticidade aumenta a velocidade da produção permitindo produzir mais em menos tempo. - é possível estimar uma padronização do produto com textura, cor e espessura desejados. - é possível usar papelão como estrutura até a queima que consumirá o papel restando apenas a cerâmica.