Olá, aqui estou eu completando os meus 45 anos e pensando, desde quando o kirigami entrou na minha vida. Lógico que a primeira referência é o circuíto, não lembro ao certo a idade que tinha, mas sempre o via, principalmente no centro de Londrina perto do Corrêio e a Biblioteca Municipal, ele sentava e ganhava todos os jogos de damas derrotando um a um de uma fila sem fim. Também parava os transeuntes para ver sua arte e sempre cobrava por isto. Foi sózinho cortando papel em casa é que comecei e ia bem até que minha mãe me reprimiu dizendo que "cortar papel é jogar dinheiro fora" ... estas palavras pesadas ecoaram até o fim do meu Mestrado em Microbiologia. Foi um acaso na escola pública onde eu trabalhava que o fenomeno do kirigami me arrebatou, e eu nem imaginava o quanto isto iria mudar radicalmente a minha vida. E é essa força maravilhosa que o kirigami desperta que quero compartilhar com todos vocês. "cortar papel não é jogar dinheiro fora, é semear amor que colhemos imensamente de volta" bjs Angelo
O kirigami é muito mais que você pensa, é pensar o papel na segunda e terceira dimensão, é expressão, evocação do espírito criativo.
terça-feira, 23 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Kirigami passo a passo estilo tesoura livre
Aprenda a fazer um kirigami.
1- pegue uma folha e dobre ao meio.
2- imagine o que quiser.
3 - recorte as bordas e os detalhes.
4- Dobre na forma tridimensional.
5- divirta-se....
Sim, falando assim parece fácil ou impossível, mas o maior determinante da dificuldade não está na complexidade das formas, mas sim no estado emocional que nos liberta e nos aprisiona ao mesmo tempo. Já dei oficina para crianças de 6 anos que desenvolveram todas as propostas de formas para o kirigami, e já trabalhei com artistas e professores com estrema dificuldade de realizar um forma simples que seja. Vejo que o medo de errar, ou de não ser perfeito é a maior dificuldade dos já formados que não querem aprender por erros e acertos, querem um molde pronto onde é só copiar, pois o pensamento e os moldes eu já desenvolvi para eles, no entanto estas pessoas se tornam dependente do molde e se prendem na posição psicológica de se sentirem incapazes de criar. Já crianças com uma auto-exigência menor são felizes nos erros e acertos, e o que para alguns é um erro, para eles é uma fonte de imaginação para uma nova forma. Eu ensino kirigami por 2 métodos, o criativo no qual o aluno se apropria do processo de criação e o imitativo onde o aluno inicia com os moldes e fazem a transposição para o método criativo sem sofrimento. Só ter os moldes não basta, pois as dobras para a tridimensionalidade não está explicito nos moldes, mas na forma tridimensional desejada. Quando eu penso um kirigami, já penso automaticamente nas dobras complementares, o que uma pessoa simplesmente com o molde pode não chegar a visão tridimensional que eu imaginei no momento da criação, por isto acho o curso importante para que os alunos se apropriem da construção de conhecimento implícito que cada molde exige. Para o kirigami bidimensional que não exige dobras complementares ou colagem das partes é bem mais simples, basta seguir os primeiros passos até o recorte e abrir para ver o que criou, não tenha medo ou insegurança, faça e refaça quantas vezes quiser e verá que quanto mais você faz mais criativos vão ficando os recortes. Para saber mais sobre os kirigamis tridimensionais vejam os meus vídeos que demonstram algumas idéias, observe e refaça a ideia ou recrie outra totalmente diferente, o importante é sair da estaca zero. Qualquer dificuldade me escreva aqui no blog que assim que eu ver eu respondo. Abraços
Angelo
Sim, falando assim parece fácil ou impossível, mas o maior determinante da dificuldade não está na complexidade das formas, mas sim no estado emocional que nos liberta e nos aprisiona ao mesmo tempo. Já dei oficina para crianças de 6 anos que desenvolveram todas as propostas de formas para o kirigami, e já trabalhei com artistas e professores com estrema dificuldade de realizar um forma simples que seja. Vejo que o medo de errar, ou de não ser perfeito é a maior dificuldade dos já formados que não querem aprender por erros e acertos, querem um molde pronto onde é só copiar, pois o pensamento e os moldes eu já desenvolvi para eles, no entanto estas pessoas se tornam dependente do molde e se prendem na posição psicológica de se sentirem incapazes de criar. Já crianças com uma auto-exigência menor são felizes nos erros e acertos, e o que para alguns é um erro, para eles é uma fonte de imaginação para uma nova forma. Eu ensino kirigami por 2 métodos, o criativo no qual o aluno se apropria do processo de criação e o imitativo onde o aluno inicia com os moldes e fazem a transposição para o método criativo sem sofrimento. Só ter os moldes não basta, pois as dobras para a tridimensionalidade não está explicito nos moldes, mas na forma tridimensional desejada. Quando eu penso um kirigami, já penso automaticamente nas dobras complementares, o que uma pessoa simplesmente com o molde pode não chegar a visão tridimensional que eu imaginei no momento da criação, por isto acho o curso importante para que os alunos se apropriem da construção de conhecimento implícito que cada molde exige. Para o kirigami bidimensional que não exige dobras complementares ou colagem das partes é bem mais simples, basta seguir os primeiros passos até o recorte e abrir para ver o que criou, não tenha medo ou insegurança, faça e refaça quantas vezes quiser e verá que quanto mais você faz mais criativos vão ficando os recortes. Para saber mais sobre os kirigamis tridimensionais vejam os meus vídeos que demonstram algumas idéias, observe e refaça a ideia ou recrie outra totalmente diferente, o importante é sair da estaca zero. Qualquer dificuldade me escreva aqui no blog que assim que eu ver eu respondo. Abraços
Angelo
8a. Semana Nacional dos Museus - 2010
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